sábado, 28 de abril de 2012

Perdidos na tribo. Episódio 27/04/12


O vaso com rachaduras

Conta a lenda indiana que um homem transportava água todos os dias para a sua aldeia, usando dois grandes vasos que prendia nas extremidades de um pedaço de madeira, e colocava atravessado nas costas.
Um dos vasos era mais velho que o outro, e tinha pequenas rachaduras; cada vez que o homem percorria o caminho até sua casa, metade da água se perdia.
Durante dois anos o homem fez o mesmo percurso. O vaso mais jovem estava sempre muito orgulhoso de seu desempenho, e tinha certeza que estava à altura da missão para o qual tinha sido criado, enquanto o outro vaso morria de vergonha por cumprir apenas a metade de sua tarefa, mesmo sabendo que aquelas rachaduras eram fruto de muito tempo de trabalho.
Estava tão envergonhado que um dia, enquanto o homem se preparava para pegar água no poço, decidiu conversar com ele:
- Quero pedir desculpas, já que devido ao meu tempo de uso, você só consegue entregar metade da minha carga, e saciar a metade da sede que espera em sua casa.
O homem sorriu, e lhe disse:
- Quando voltarmos, por favor, olhe cuidadosamente o caminho.
Assim foi feito. E o vaso notou que, do seu lado, cresciam muitas flores e plantas.
- Vê como a natureza é mais bela do seu lado? – comentou o homem. – Sempre soube que você tinha rachaduras, e resolvi aproveitar-me deste fato. Semeei hortaliças, flores e legumes, e você as tem regado sempre. Já recolhi muitas rosas para decorar minha casa, alimentei meus filhos com alface, couve e cebolas. Se você não fosse como é, como poderia ter feito isso?
“Todos nós, em algum momento, envelhecemos e passamos a ter outras qualidades. É sempre possível aproveitar cada uma destas novas qualidades para obter um bom resultado”

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Os sinais de Deus

Isabelita me conta a seguinte lenda:
Um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor, todas as noites, que o rico chefe de grande caravana resolveu chamá-lo:- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?- Sei ler, sim senhor. Leio tudo que o Grande Pai Celeste escreve.- Como assim?O servo humilde explicou-se:- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?- Pela letra.- Quando o senhor recebe uma jóia, como sabe quem a fez?- Pela marca do ourives.- Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe se foi um carneiro, um cavalo um boi?- Pelos rastros – respondeu o chefe, surpreendido com aquele questionário.O velho crente convidou-o para fora da barraca e mostrou-lhe o céu.- Senhor, aquelas coisas escritas lá em cima, este deserto aqui em baixo, nada disso pode ter sido desenhado ou escrito pelas mãos dos homens.
http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2012/03/

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Histórias de mistério e curiosidade


Jeannie Saffin era uma mulher inglesa cuja morte provocada por terríveis queimaduras em 1982, é citada por paranormais, pesquisadores e diversos autores como um exemplo verdadeiro de Combustão Humana Espontânea  (CHE) e é relatado como o caso suspeito deste fenômeno mais típico e recente do Reino Unido. Os relatórios feitos imediatamente após a suas lesões e posterior morte aparentemente apoiam a conclusão de que sua morte foi realmente causada por CHE, no entanto pesquisas posteriores lançaram dúvidas sobre algumas das provas e refutam as alegações de que seus ferimentos foram causados por CHE.
A história
Jeannie Saffin, estava com 61 anos quando o incidente aconteceu e tinha defeitos congênitos que produziram deficiências mentais que reduziam suas habilidades às de uma criança de seis anos de idade. Na noite de 15 de setembro de 1982, ela estava sentada com seu pai na cozinha da casa dafamília em Edmonton. Seu pai, Jack Saffin, estava distraído quando de 

repente sua atenção foi atraída para Jeannie. Sua filha, sem mais nem menos, estava ardendo em chamas. Jack Saffin e seu enteado Don Carroll, que também estava na casa, apagaram o fogo com água da pia cozinha, e então chamaram uma ambulância. Jeannie foi enviada para o North Middlesex Hospital e em seguida transferida para a unidade de queimados do Hospital Mount Vernon, onde ela foi tratada até a sua morte, oito dias depois do incidente, devido a "bronco-pneumonia provocada por queimaduras", de acordo com seu atestado de óbito.  Seus parentes sugeriram no inquérito policial que a morte poderia ter sido um caso de Combustão Humana Espontânea, mas o legista, Dr. John Burton, disse que "não existia tal coisa" e não confirmou este veredito.
Foto simulação
Os depoimentos do pai de Jeannie e de Don Carroll, afirmam categoricamente que Jeannie tinha chamas que saíam de seu corpo, principalmente de suas mãos e de sua boca, como se fosse um dragão, mas que não produzia som algum. Tanto Carroll como Jack Saffin têm repetidamente afirmado que antes de Jeannie começar a arder em chamas, não havia nenhuma fonte de ignição na cozinha que pudesse ter provocado o fogo em Jeannie, exceto a pequena chama-piloto do fogão a gás. Carroll também afirma que as roupas de Jeannie não queimaram e que não havia fumaça na cozinha. Vários pesquisadores de fenômenos paranormais citaram ansiosamente o caso Saffin como sendo  prova definitiva de que a Combustão Humana Espontânea é um fato e não uma lenda. Os defensores da teoria da combustão têm afirmado que uma das provas mais incontestáveis é que "ela queimou, mas suas roupas não".  No entanto, pesquisas posteriores feitas por Joe Nickell sugerem que as roupas Saffin foram sim queimadas. Em uma declaração escrita apresentada no momento da morte Saffin, Carroll afirmou que as roupas Jeannie foram gravemente queimadas. Além disso, relatórios da polícia indicam que após a sua chegada, policiais testemunharam a queima das roupas de Jeannie e as removeram depois de debelar as chamas. A fonte das chamas foi também examinada pelos céticos. Carroll afirmou que as chamas vieram da boca Jeannie, no entanto, a evidência médica não suporta esta conclusão: “A parte interna da boca de Saffin não foi danificada”, de acordo com registros do hospital. Os registros médicos também suportam a conclusão de que a maioria das queimaduras de Saffin foram o resultado de contato com a queima ou derretimento do nylon de sua roupa. Os padrões de queima e de fusão de suas roupas poderiam fazer parecer que o fogo vinha de dentro de Jeannie Saffin. Opositores da teoria da Combustão Humana Espontânea também têm uma possível explicação para a fonte de ignição da chama que incendiou a roupa de Jeannie, causando o fogo. Carroll fez várias declarações que a única fonte de fogo na cozinha era a chama-piloto do fogão. Em uma entrevista, porém, ele declarou especificamente que Jack Saffin, no momento do incidente, estava carregando um cachimbo com tabaco fresco. Nickell esboça uma explicação plausível, dizendo que Jack Saffin teria descarregado o tabaco usado de seu cachimbo, a fim de recarregá-lo, e que ao fazê-lo, acabou derrubando brasas do cachimbo nas roupas de Jeannie. Nickell sugere que isto é o mais provável, porque no momento do fogo, a janela da cozinha e a porta estavam abertas, causando um vento cruzado, que teriam iniciado o fogo ao lançar e atiçar as brasas em contato com as roupas de nylon, que por serem altamente comburentes, queimaram e causaram as graves queimaduras constatadas no corpo de Jeannie durante a autópsia. 
A verdade é que não se pode descartar as teorias dos que acreditam em um fenômeno natural, nem dos que acreditam em paranormalidade, nem tampouco dos céticos, o que torna a história de Jeannie Saffin um dos maiores mistérios do século XX, uma perfeita História Cabulosa.


Read more: http://gente-estranha.blogspot.com/2012/03/historias-cabulosas-02-combustao-humana.html#ixzz1t9QzDQWt

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Excesso de Liberdade na TV


A liberdade de comunicação e expressão é muito útil para o nosso bem, da mesma forma de: comer, correr, estudar, trabalhar, descansar, etc, são igualmente úteis e importantes na vida de qualquer pessoa. No entanto, não podemos esquecer que: se exagerarmos em qualquer uma dessas atividades, elas tornam-se prejudiciais e danosas. Infelizmente, a maioria das emissoras de televisão vem confundindo a liberdade de expressar pensamentos e opiniões com a libertinagem pagã de expressar imoralidades e palavrões em qualquer tempo e em qualquer lugar. Os países desenvolvidos praticam a liberdade de expressar qualquer pensamento e opinião, mas respeitam os limites éticos, morais e familiares, que nós também deveríamos respeitar.
De fato, liberdade de expressão é benéfica a qualquer sociedade porque permite a participação de todos através do direito de apontar erros, reclamar, sugerir ou criticar. Sendo que, a partir dos anos 90, uma liberdade de expressão muito além da boa medida tem produzido efeitos colaterais bastante nocivos. A ausência de uma fiscalização governamental vem propiciando comportamentos cada vez mais irresponsáveis por parte das empresas de comunicação.
Observa-se que a televisão brasileira, visando altos ganhos financeiros, vem vulgarizando e estimulando o prazer inconsequente, a irreverência, o sensualismo, a imoralidade, a mentira, a infidelidade conjugal, a nudez e o desrespeito. Desrespeito ao corpo, ao próximo, à família e à boa formação da infância e juventude. Estes fatos vêm acontecendo porque o mercado de informação, notícias e entretenimento tem o poder e o marketing de iludir e assim fazer com que as pessoas firmem-se cada vez mais nesses sempre.
Além de tudo isso, alguns profissionais abusam de forma excessiva através dos meios de comunicação para beneficiarem a si mesmos. Projetando para as pessoas um lado irreal. Muitos aproveitam para se alto apresentarem antecipadamente para questões políticas. Desviando o verdadeiro foco e influenciando facilmente por conta do momento e por cima de assuntos de interesse geral. Esse é um dos vários problemas sociais do Brasil, que gera sim consequências negativas.
Apesar de tudo, existe sim um lado muito positivo do excesso de liberdade na TV. Pessoas podem revindicar seus direitos, os telejornais trazem informações importantes em imediato e alguns programas mostram as notícias sobre saúde, meio ambiente e política de forma clara. Mas esse lado positivo é trocado por um lado que visa mais a questão financeira e a briga por um 1° lugar, com uma grade de programação que trás justamente os lados negativos dessa liberdade de expressão. Que o público aceita facilmente e deixa de lado, aquilo que seria realmente importante e que traria um conhecimento a mais para si mesmo e ainda beneficiaria a sua família.